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POP ART

  • anacristinaschmidt
  • 9 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

O movimento pop art surgiu em 1950 na Inglaterra, mas alcançou seu auge na década se 1960 nos Estados Unidos. O termo Pop Art (abreviação das palavras em inglês Popular Art) foi utilizado pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para denominar a arte popular que estava sendo criada em publicidade, no desenho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas. A arte baseava-se no mundo contemporâneo, era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da Segunda Guerra Mundial. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade. Tinha princípios de críticas irônicas de consumo, mas muitas vezes acaba ocasionando um aumento de consumo da população. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda. Já que tanto o gosto como a arte têm um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando-a, pois se utilizava de objetos próprios e populares. A linguagem figurativa e realista referia-se aos costumes, ideias e aparências do mundo contemporâneo. A temática era extraída do ambiente urbano, das grandes cidades, de seus aspectos sociais e culturais como história em quadrinhos, revistas, jornais sensacionalistas, fotografias, anúncios publicitários, cinema, rádio, televisão e música. Havia também a combinação da pintura com objetos reais integrados na composição da obra como flores de plástico, garrafas, como uma nova forma dadaísta em consonância aos novos tempos e a reprodução de objetos do cotidiano era feita em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real.

No Brasil a década de 60 foi de grande efervescência para as artes plásticas no pais. Os artistas brasileiros também assimilaram os expedientes do Pop Art como o uso das impressões em silk-screen e as referências aos gibis. A obra de Andy Warhol expunha uma visão irônica da cultura de massa. No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a em instrumento de denúncia política e social.


 
 
 

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